Pular para o conteúdo principal

1ª revisão da suspensão com 3 meses de uso - e vale a pena!

Autor:
Comprei a minha atual bicicleta, equipada com suspa Rockshox SID, em 29/maio/2018. No dia 27/agosto/2018 levei na oficina Maori Cycles para o Sidnei revisar a suspensão.

Apesar do pouco tempo, calculo que a bike já rodou mais de 1.000 km, ou seja, já estava bem a tempo de seguir a orientação da Rockshox que determina a substituição do óleo e reengraxamento dos o-rings ao cabo de 50 horas do primeiro uso.

Como tem acontecido normalmente com amortecedores novos, o meu veio praticamente sem óleo. Quando o mecânico colocou um balde embaixo afim de aparar o óleo usado, caíram somente umas duas gotinhas. Com isso ele teve que devolver a quantidade padrão de óleo na haste pneumática e colocar uma certa quantidade de óleo na parte hidráulica (onde tem o cartucho hidráulico), para impedir que os o-rings ressequem.

Como o mecânico teve que repor o óleo nos 2 cilindros, tive que pagar uma manutenção completa e não ½ manutenção como deveria ter sido para tão pouco tempo de uso.

A graxa dos anéis de borracha (o-rings) estava já levemente preta, justamente por falta de óleo no cilindro.

Além disso os raspadores estavam completamente secos (que devem ter uma graxa deslizante), assim como as esponjas de proteção contra a entrada de sujeira estavam sem óleo (em condição de funcionamento normal elas devem estar embebidas em óleo).

Apesar das deficiências, não foi constatado nenhum dano, graças a manutenção precoce feita. Seu eu tivesse deixado para ver isso ao cabo de milhares de kms, certamente haveria danos de monta e necessidade de trocar os reparos. Em alguns casos extremos, as canelas podem ser inutilizadas, devido à fricção provocada pela falta de lubrificação, ou seja, a suspa fica condenada.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Cubos com Rolamentos ou Esferas – qual é o melhor? Qual roda gira mais livre?

Autor: Isaias Malta A velha polêmica cessará algum dia? O certo é que as bikes mais sofisticadas (caras) vêm com os tais “sealed bearings” (rolamentos selados) e aquelas abaixo de 5k vêm equipadas com anéis de esferas alojados em cones (cup and cone hub). Então, aparentemente só há argumentos bons em relação aos rolamentos e merda em cima das esferas? Errado! O melhor então seria reformular a pergunta: qual é o melhor, um cubo com rolamentos mais ou menos ou um cubo de esferas/cone de alta qualidade? Também é verdade que há por aí bikes meia boca com rolamentos chineses cujas rodas parece que giram com areia dentro. Se é verdade é que as pessoas têm problemas nos dois mundos, então vamos colocar alguns argumentos que pesam do lado das rejeitadas esferas. Aliás, a minha GT Zaskar 27.5 Sport está na faixa de preço que não comporta rolamentos, mesmo assim as rodas giram com uma liberdade absurda! E ainda melhor, sem produzir ruído algum, digamos assim, o característico zunido dos r...

Cubos rolamentados ou com esferas soltas, qual é o melhor?

Autor: Isaias Malta Essa questão dificilmente pode ser definida de maneira simples, pois se afirmarmos que as bicicletas mais sofisticadas vêm com rolamentos e as mais baratas vêm com cubos de esferas soltas, somente estaremos focando uma parte da verdade. A verdade é que também pode haver bicicletas simples equipadas com rolamentos selados e sofisticadas equipadas com esferas soltas (a marca Shimano não trabalha com rolamentos selados). O que se lê nos fóruns é muita gente reclamando de rolamentos xing-ling que fazem barulho, não rodam bem e trancam em pouco tempo. Contudo, há outros usuários que decantam em prosa e verso as virtudes dos seus cubos de esferas e não adotam de jeito nenhum os rolamentados. Por conta da tremenda confusão reinante nesse assunto, que embaralha a cabeça dos iniciantes, coloco aqui a minha experiência, já que tive duas bicicletas, uma boa e a atual excelente, a primeira com esferas e a atual com rolamentos selados. Experiências com esferas soltas / co...

Galeria de selins sem nariz que salvam a vida sexual do(a) ciclista

Autor: Isaias Malta Os especialistas em saúde sexual masculina afirmam que os ciclistas se divide em 2 grupos: dos que estão impotentes sexuais e o dos que ficarão. E a explicação para essa tragédia é que os selins tradicionais jogam 25% do peso corporal sobre a região do períneo, onde ficam a próstata, a raiz do pênis, e artérias responsáveis pela irrigação do órgão sexual. Assim, uma atividade física, a princípio valiosíssima, pode vir a ser causa de problemas graves de saúde. As mulheres também têm seus percalços, uma vez que sofrem dores devido à constante pressão exercida contra a sua genitália pelo bico dos selins tradicionais. Homens com hipertrofia da próstata se encontram completamente alijados do ciclismo, se não buscarem soluções alternativas de assentos. Ciclistas que sofrem sensação de dormência depois de pedais longos devem abandonar inteiramente a concepção de que “ainda não se acostumaram” aos seus selins caros, bonitos e de marcas famosas. O corpo humano não foi ...