Autor: Isaias Malta
Os selins convencionais de bicicleta pressionam o períneo e terminam ocasionando aumento do PSA (problemas na próstata), compressão do pênis interno (impotência), obstrução da circulação sanguínea (dormência) e agridem o nervo pudendo, que causa nevralgia do pudendo, na forma de uma forte dor que se espalha pelo períneo. Além disso, os impactos continuados contra a região do períneo provocam lesões crônicas que podem resultar em obstrução urinária e urina com sangue.
Por isso, a minha intenção, desde que reiniciei no ciclismo, foi encontrar um selim que me livrasse desses problemas comuns entre os ciclistas. Terminei decidindo pelo produto de uma pequena marca do Reino Unido, cujo idealizador sofreu os problemas típicos relatados acima e que não quis abdicar deste prazeroso esporte.
Após um mês e meio, eis que chega a encomenda tão esperada, o meu novo selim feito na Inglaterra e projetado sob medida para quem não tolera pressão no períneo.
Feitos alguns pedais, posso testemunhar algumas coisas notadas até agora. Infelizmente, não consegui ainda fazer um percurso longo de 100 km. O meu máximo com o R2 foi 66 km, mas mesmo assim já posso chegar a algumas conclusões.
- para quem está acostumado com selim macio, vai se precavendo, pois o R2 não tem o acolchoamento típico da maioria dos selins de lazer. Na realidade, até agora nunca usei selim, digamos assim, mais duro. Mas, o resultado está valendo a pena, pois não senti mais aquela sensação de bunda emplastada em distâncias maiores. Aliás, a minha necessidade de parar diminuiu bem mais em relação ao meu selim antigo acolchoado;
- é necessário que o camarada se adapte ao conceito de se apoiar apenas nos ísquios. Todos os selins convencionas, em maior ou menor grau, apoiam o corpo também no meio das pernas (períneo). Então, quando você usa somente os ísquios, no princípio dói um pouco por falta de costume, mas depois que você cria “calo” na região, a coisa vai embora;
- é imprescindível o uso de bermuda, bretelle, macacão ou calça com forro de ciclismo no traseiro. O assento relativamente duro do Rido R2 exige isto;
- o posicionamento do selim é um assunto muito particular, porém, vou mostrar as minhas preferências para que você possa ter um parâmetro. Como tenho total intolerância a qualquer coisa me pressionando o períneo, testei várias posições de inclinação do nariz e acabei chegando a mais ou menos 20º para baixo. O documento da fábrica explica justamente isso: o grau de inclinação determina o quanto de alívio do períneo o usuário requer. Com relação ao recuo do selim, preferi deixa-lo totalmente recuado para trás para me auxiliar nas subidas mais íngremes.
A conclusão que cheguei, depois de uns tantos pedais, é que chego a ganhar 3 posições de marchas em relação ao selim antigo mais estofado. E isso se explica porque perdemos energia com qualquer coisa que oscile na bike. Aí a maior rigidez do Rido R2 permite a destinação da energia da pedalada quase que exclusivamente ao impulso da bicicleta. Não obstante, o selim oferece um certo jogo que amortece os impactos mais importantes que recebemos nos terrenos esburacados.
Os selins convencionais de bicicleta pressionam o períneo e terminam ocasionando aumento do PSA (problemas na próstata), compressão do pênis interno (impotência), obstrução da circulação sanguínea (dormência) e agridem o nervo pudendo, que causa nevralgia do pudendo, na forma de uma forte dor que se espalha pelo períneo. Além disso, os impactos continuados contra a região do períneo provocam lesões crônicas que podem resultar em obstrução urinária e urina com sangue.
Por isso, a minha intenção, desde que reiniciei no ciclismo, foi encontrar um selim que me livrasse desses problemas comuns entre os ciclistas. Terminei decidindo pelo produto de uma pequena marca do Reino Unido, cujo idealizador sofreu os problemas típicos relatados acima e que não quis abdicar deste prazeroso esporte.
Após um mês e meio, eis que chega a encomenda tão esperada, o meu novo selim feito na Inglaterra e projetado sob medida para quem não tolera pressão no períneo.
Feitos alguns pedais, posso testemunhar algumas coisas notadas até agora. Infelizmente, não consegui ainda fazer um percurso longo de 100 km. O meu máximo com o R2 foi 66 km, mas mesmo assim já posso chegar a algumas conclusões.
- para quem está acostumado com selim macio, vai se precavendo, pois o R2 não tem o acolchoamento típico da maioria dos selins de lazer. Na realidade, até agora nunca usei selim, digamos assim, mais duro. Mas, o resultado está valendo a pena, pois não senti mais aquela sensação de bunda emplastada em distâncias maiores. Aliás, a minha necessidade de parar diminuiu bem mais em relação ao meu selim antigo acolchoado;
- é necessário que o camarada se adapte ao conceito de se apoiar apenas nos ísquios. Todos os selins convencionas, em maior ou menor grau, apoiam o corpo também no meio das pernas (períneo). Então, quando você usa somente os ísquios, no princípio dói um pouco por falta de costume, mas depois que você cria “calo” na região, a coisa vai embora;
- é imprescindível o uso de bermuda, bretelle, macacão ou calça com forro de ciclismo no traseiro. O assento relativamente duro do Rido R2 exige isto;
- o posicionamento do selim é um assunto muito particular, porém, vou mostrar as minhas preferências para que você possa ter um parâmetro. Como tenho total intolerância a qualquer coisa me pressionando o períneo, testei várias posições de inclinação do nariz e acabei chegando a mais ou menos 20º para baixo. O documento da fábrica explica justamente isso: o grau de inclinação determina o quanto de alívio do períneo o usuário requer. Com relação ao recuo do selim, preferi deixa-lo totalmente recuado para trás para me auxiliar nas subidas mais íngremes.
A conclusão que cheguei, depois de uns tantos pedais, é que chego a ganhar 3 posições de marchas em relação ao selim antigo mais estofado. E isso se explica porque perdemos energia com qualquer coisa que oscile na bike. Aí a maior rigidez do Rido R2 permite a destinação da energia da pedalada quase que exclusivamente ao impulso da bicicleta. Não obstante, o selim oferece um certo jogo que amortece os impactos mais importantes que recebemos nos terrenos esburacados.
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