Autor: Isaias Malta
Digamos que você encontra por aí explicações detalhadas sobre rebound, SAG, preload, trava e outros bichos de 7 cabeças referentes a esse componente mais valioso da bicicleta, porém, vou me limitar aqui a falar sobre o básico.
Primeiramente você tem que definir as suas reais necessidades. Suponhamos que o seu uso é leve, estradas de chão, paralelepípedos, topa com costelas de vaca, etc. Ou seja, seus obstáculos mais frequentes são do tipo pequeno, numeroso e insidioso.
Então aqui vão algumas dicas que estão servindo muito bem para mim, inclusive, eliminaram os sintomas de dormência nas mãos e braços.
- se você tem suspensão a ar (graças à Deus!), esqueça aquela tabelinha de calibragem impressa na suspa. Faça a calibragem obedecendo exclusivamente ao SAG, ou seja, quando você está posicionado na bike, todo equipado, a suspensão deve subir uns 20%. Observe as canelas da suspa depois de voltar da pedalada para ver o quanto ela está atuando (a sujeira depositada na área em que o tubo inferior não subiu forma uma linha). Se a atuação está em 50%, então tudo bem, a suspa está bem regulada para os nossos micro-obstáculos.
- o caso da minha mulher é interessante. A sua suspensão SR Suntour XCM estava atuando tão somente uns 30%. Isso estava lhe causando um terrível desconforto em terrenos irregulares. Essa XCM só possui ajuste de preload (pressão da mola) e trava. O preload já estava girada totalmente par o mínimo, mesmo assim, a suspa continuava dura. Então tive a ideia de girar o botão com uma alicate até a maldita amolecer. O resultado foi que no próximo pedal verifiquei que a atuação ficou em 50% e a esposa se sentiu bem mais confortável no paralelepípedo.
- na realidade, aquela tabelinha não está errada, só que ela contempla as duras trilhas do MTB, que demandam suspensões bem mais endurecidas.
- a regulagem do rebound (retorno), para o nosso caso específico, deve ficar no coelho e não na tartaruga, isso porque uma atuação rápida dá conta melhor de irregularidades pouco profundas.
Digamos que você encontra por aí explicações detalhadas sobre rebound, SAG, preload, trava e outros bichos de 7 cabeças referentes a esse componente mais valioso da bicicleta, porém, vou me limitar aqui a falar sobre o básico.
Primeiramente você tem que definir as suas reais necessidades. Suponhamos que o seu uso é leve, estradas de chão, paralelepípedos, topa com costelas de vaca, etc. Ou seja, seus obstáculos mais frequentes são do tipo pequeno, numeroso e insidioso.
Então aqui vão algumas dicas que estão servindo muito bem para mim, inclusive, eliminaram os sintomas de dormência nas mãos e braços.
- se você tem suspensão a ar (graças à Deus!), esqueça aquela tabelinha de calibragem impressa na suspa. Faça a calibragem obedecendo exclusivamente ao SAG, ou seja, quando você está posicionado na bike, todo equipado, a suspensão deve subir uns 20%. Observe as canelas da suspa depois de voltar da pedalada para ver o quanto ela está atuando (a sujeira depositada na área em que o tubo inferior não subiu forma uma linha). Se a atuação está em 50%, então tudo bem, a suspa está bem regulada para os nossos micro-obstáculos.
- o caso da minha mulher é interessante. A sua suspensão SR Suntour XCM estava atuando tão somente uns 30%. Isso estava lhe causando um terrível desconforto em terrenos irregulares. Essa XCM só possui ajuste de preload (pressão da mola) e trava. O preload já estava girada totalmente par o mínimo, mesmo assim, a suspa continuava dura. Então tive a ideia de girar o botão com uma alicate até a maldita amolecer. O resultado foi que no próximo pedal verifiquei que a atuação ficou em 50% e a esposa se sentiu bem mais confortável no paralelepípedo.
- na realidade, aquela tabelinha não está errada, só que ela contempla as duras trilhas do MTB, que demandam suspensões bem mais endurecidas.
- a regulagem do rebound (retorno), para o nosso caso específico, deve ficar no coelho e não na tartaruga, isso porque uma atuação rápida dá conta melhor de irregularidades pouco profundas.
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