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Mostrando postagens de novembro, 2016

Como resolvi completamente o problema de dormência nas mãos, o mal do ciclista?

Autor: Isaias Malta Inquestionavelmente, o desconforto que mais afeta a atividade do ciclismo é a sensação de dormência nas mãos que costuma irromper depois de um tempo de pedal esforçado, combinado com terreno acidentado e íngreme. Na tentativa de solucionar o problema, o meu primeiro tiro foi trocar as manoplas originais da bike por outros reconhecidamente ergonômicos. O modelo escolhido foi o Ergon GS3 Leichtbau, excelente produto de qualidade alemã. Contudo, a manopla ainda não foi suficiente para sanar o meu problema, pois ainda sentia alguma dormência principalmente durante as subidas acentuadas. Como eu usava uma luva de motociclismo, devido às altas temperaturas de verão, as mãos suavam muito. Então resolvi comprar uma luva específica para ciclismo. Felizmente, atirei no que vi e acertei no que não vi, pois o meu objetivo a princípio era tão somente conseguir luvas com maior respiro. Acabei optando pelo modelo de dedos longos Specialized Sport Body Geometry, que possui...

Quer um selim anatômico que resolve todos os problemas de dormência? Pega um Serfas!

Autor: Isaias Malta Eu e a minha mulher compartilhamos a mesma opinião, não interessa o selim que vem com a bike, se é o melhor, cheio de badulaques, o mais posudo, de marca, etc, se ele não se adequa a nós, então trocamos por outro que acomode muito bem as nossas rotundidades anatômicas. Tanto homens, quanto mulheres costumam sofrer dormência na área genital em pedais longos. Não só dormências, como também desconforto, dores, queimaduras e até a formação de feridas. Nós definitivamente não queremos figurar na estatística dos ciclistas afetados pela inadequação dos selins. E como não toleramos aquelas bermudas justinhas com enchimento no meio das pernas (praticamente como se fosse uma fralda), resolvemos investir num selim desenhado especificamente para exterminar o “mal do ciclista”. E a marca que resolveu de maneira cabal todos os nossos problemas foi a SERFAS, uma firma americana que fabrica os seus produtos na Ásia. Contudo, seus selins são muito bem projetados e realmente c...

Quando devo revisar os meus cubos?

Autor: Isaias Malta Um problema com certeza te fará revisar os cubos da bike, é a descoberta de folga perturbadora que começa a interferir no funcionamento do freio a disco. Porém, as coisas não deveriam chegar a este ponto, pois é melhor checar os cubos a cada 6 meses, desde que a bicicleta seja usada em condições amenas, sem muita lama, poeira e chuva. Agora, se você é viciado em trilhas brabas, então os prazos de revisão são bem menos elásticos. Minha bicicleta comprada em junho/2016, já estava apresentando folga na roda dianteira (agora vejo que desde nova), facilmente perceptível em curvas de alta velocidade porque o disco raspava no caliper. Pois bem, eu mesmo tive que diagnosticar o problema, depois de ter trocado as pastilhas ,  e não ter resolvido o problema do ruído eventual de metal raspando. Então, voltei na oficina e solicitei explicitamente a revisão dos cubos. Apesar de a bicicleta GT Zaskar 27.5 Sport ter sido comprada há tão somente 5 meses, alguns problemas...

Vale a pena usar pastilhas de freio genéricas xing ling? Definitivamente não!

Autor: Isaias Malta Detectei a tempo que a minha GT Zaskar 27.5 Sport já estava com as pastilhas de freio gastas (freio Deore BR-M396). Sabe, numa daquelas limpezas de rotina, resolvi dar uma olhada como quem não quer nada na espessura das ditas cujas e me apavorei, pois restava umas lasquinhas a separar o metal do rotor. NOTA INICIAL: vamos deixar claro que se o sistema de freios da bike é o grande diferencial entre o gozo de perfeita saúde e uma cama de hospital, tudo nele deve ser de absoluta confiabilidade! Tremo só de ver bicicletas novas de 380 reais anunciadas no Mercado Livre equipadas com freios a disco! Suicídio tem nome! Pois bem, como na oficina da loja onde comprei a bike eles nunca conseguiram alinhar direito o freio dianteiro, decidi partir para uma outra oficina de loja, inclusive de outra marca. Fui bem recebido e o atendimento foi perfeito! Na minha cabeça, logicamente eles tinham trocado as pastilhas velhas por pastilhas Shimano originais. Só que não foi assim...

Categorias de groupsets e quanto custam

Autor: Isaias Malta Definição: GROUPSET abrange os componentes mecânicos que executam o movimento e a frenagem da bike. Tipicamente consiste no conjunto de coroas e pinhões, corrente, câmbios dianteiro e traseiro, trocadores, alavancas de freios, cabos, rotores, cubos, etc. Basicão Equipam as prosaicas bicicletas de “supermercado”. São destinadas àqueles que não necessitam de grande performance e não têm o perfil de uso abusivo. Este grupo custa na faixa de 150 dólares. Exemplo: Shimano Torney no nível mais baixo. Mais acima estão os Shimano Altus e Shimano Acera Nível de entrada Nesta classificação já entram aqueles que pretendem se introduzir no universo do mountain biking. Tal categoria de pilotos ainda não se dá ao luxo de praticar muitos abusos sobre o equipamento e também não é tão exigente quanto a performance. O grupo desta categoria custa em torno de 250 dólares. Exemplo: o nível máximo dentro da faixa mountain biking amador é considerado o groupset Shimano Alivio e...

Dicas de como lavar o seu capacete sem danificá-lo

Autor: Isaias Malta Como, coincidentemente o meu capacte é da marca Specialized, essas dicas caem como uma luva! Nunca esquecer de que não se deve pecar pelo excesso de higiene, pois excessivas lavagens vão certamente danificar os sensíveis componentes internos.

Por que as pessoas não gostam de fazer marchas?

Autor: Isaias Malta É estarrecedor constatar que uma certa parcela dos usuários de bicicleta simplesmente se recusa a usar intensivamente o câmbio. Os motivos, sou levado a crer, vão desde à complexidade dos trocadores de velocidade, com dezenas de marchas meio redundantes, ao medo de desgastar o mecanismo. Primeiramente, acho muito burro o padrão de 3 coroas dianteiras adotado pela indústria e aplicado principalmente nas bikes genéricas de baixo custo. Na ânsia de abranger o maior número possível de velocidades, a indústria enfia goela abaixo o câmbio dianteiro de 3 coroas, mais difícil de operar e sem grande efetividade em termos de aumento real no número de marchas. Toda essa traquinagem é feita para ostentar o bordão comercial das 21 marchas ou mais. O resultado final é o esperável: as pessoas comuns terminam ignorando este número irrealista de marchas e acabam adotando o uso tão somente da coroa do meio. Elas raciocinam, se é média, serve tanto para subidas, quanto para desci...

Distância entre pedais: como isso pode lesar os joelhos e afetar a pedalada?

Autor: Isaias Malta Na extensa lista de itens de um Bikefit, termos como “Q-Factor”, “spindle length” e “Stance width” podem estar sendo ignorados. Na escolha do pedal, é importantíssimo levar em conta se o ângulo dos pés/canelas está perfeitamente alinhado com os joelhos, pois se estiver para fora, ou para dentro, acarretará dores e futuras lesões nos joelhos e perda de eficiência na pedalada. A figura abaixo mostra o que deve ser o ideal. O problema é muito mais crucial aos usuários de sapatilhas, pois seus pés permanecem fixos por ação dos engates. Já os ciclistas que não usam sapatilhas têm a tendência natural de posicionar os pés mantendo-os alinhados aos joelhos. Contudo, dependendo das dimensões do pedivela, não deixa de ser menos importante na hora da decisão sobre o pedal mais adequado, optar por aquele que permita o maior alinhamento possível. Leia com atenção este artigo Pedal Stance Width—and Why it’s Important pois a informação contida nele pode ser a diferença e...