Autor: Isaias Malta
Como toda a máquina, uma bicicleta depende de rodas para se impulsionar, todavia, não apenas duas rodas (eixos dos cubos) impulsionam a magrela, como também o eixo do movimento central e os eixos dos pedais.
A parte interessante desses cinco eixos é que quanto mais livres giram, menor força você precisa empreender para fazer o conjunto andar. Portanto, a segunda força-motriz mais importante da bike é a sua capacidade de se mover por inércia, que é tanto maior, quanto mais livres girarem os seus eixos de movimento.
O giro livre das partes móveis depende umbilicalmente de dois fatores:
- qualidade construtiva dos componentes: cubos, movimento central e pedais e do mecanismo destinado a diminuir o atrito entre o eixo imóvel e a carcaça circundante móvel – esferas/cones ou rolamentos. As bicicletas mais sofisticadas tendem a ter eixos com giro livre muito maior do que as de baixo custo, porém, de nada adianta ser cara se o cronograma de manutenções não for seguido;
- manutenção: periodicamente a lubrificação dos eixos deve ser trocada, seu funcionamento deve ser testado e os seus componentes devem ser inspecionados para fins de aferição do grau de desgaste. Numa bicicleta que passa muito tempo sem manutenção, umidade e sujeira se infiltram nos seus eixos, fator que provoca a formação de crostas de ferrugem.
Toda a diminuição do giro livre implica em maior drenagem da força-motriz dispendida pelo ciclista. Talvez, um dos motivos das bicicletas começarem a habitar permanentemente quartinhos, garagens e pátios seja a diminuição do prazer de pedalar porque a bicicleta cansa. Aí chegamos a um dilema: a bicicleta cansa porque a sua manutenção foi abandonada, ou a manutenção foi abandonada porque ela cansa?
Aos navegantes que ainda tiram as suas bikes do quartinho é importante demonstrar testes simples de giro livre:
- coloque a bicicleta de cabeça para baixo é gire as rodas dianteira e traseira. Devido à catraca, é mais efetivo girar a roda traseira ao contrário;
- retire a corrente da coroa e gire o pedivela manualmente;
O que é Movimento Central
- gire os pedais manualmente e observe se no giro ele não dá tranquinhos, ou se tem que fazer alguma força para fazê-los girar. Os pedais mais baratos continuam girando depois de impulsionados, ao passo que os caros não giram livremente
Você deve, na qualidade de ciclista, conseguir avaliar o estado atual do giro livre dos eixos da sua bike. O ideal é que você vá formando a ideia desde quando a bicicleta é nova, e depois de cada revisão.
A otimização do giro livre de uma bicicleta repousa em uma série de detalhes tais como limpeza, qualidade da lubrificação, regulagem do aperto das esferas contra os cones, grau de desgaste dos rolamentos, etc.
Cubos com Rolamentos ou Esferas – qual é o melhor? Qual roda gira mais livre?
No caso dos pedais, a maioria é de uma qualidade tão ordinária que não dá nem para exigir algum desempenho além do péssimo. Como a maioria das bikes vem equipada com pedais de 20 reais e sabendo-se que um pedal de qualidade não sai por menos de 10 vezes mais, então dá para perceber que o giro livre desses componentes nunca vai ser tão livre assim e, portanto, vai drenar uma energia bárbara do ciclista em todas as situações em que a sua força deveria ser aproveitada ao máximo.
Como toda a máquina, uma bicicleta depende de rodas para se impulsionar, todavia, não apenas duas rodas (eixos dos cubos) impulsionam a magrela, como também o eixo do movimento central e os eixos dos pedais.
A parte interessante desses cinco eixos é que quanto mais livres giram, menor força você precisa empreender para fazer o conjunto andar. Portanto, a segunda força-motriz mais importante da bike é a sua capacidade de se mover por inércia, que é tanto maior, quanto mais livres girarem os seus eixos de movimento.
O giro livre das partes móveis depende umbilicalmente de dois fatores:
- qualidade construtiva dos componentes: cubos, movimento central e pedais e do mecanismo destinado a diminuir o atrito entre o eixo imóvel e a carcaça circundante móvel – esferas/cones ou rolamentos. As bicicletas mais sofisticadas tendem a ter eixos com giro livre muito maior do que as de baixo custo, porém, de nada adianta ser cara se o cronograma de manutenções não for seguido;
- manutenção: periodicamente a lubrificação dos eixos deve ser trocada, seu funcionamento deve ser testado e os seus componentes devem ser inspecionados para fins de aferição do grau de desgaste. Numa bicicleta que passa muito tempo sem manutenção, umidade e sujeira se infiltram nos seus eixos, fator que provoca a formação de crostas de ferrugem.
Toda a diminuição do giro livre implica em maior drenagem da força-motriz dispendida pelo ciclista. Talvez, um dos motivos das bicicletas começarem a habitar permanentemente quartinhos, garagens e pátios seja a diminuição do prazer de pedalar porque a bicicleta cansa. Aí chegamos a um dilema: a bicicleta cansa porque a sua manutenção foi abandonada, ou a manutenção foi abandonada porque ela cansa?
Aos navegantes que ainda tiram as suas bikes do quartinho é importante demonstrar testes simples de giro livre:
- coloque a bicicleta de cabeça para baixo é gire as rodas dianteira e traseira. Devido à catraca, é mais efetivo girar a roda traseira ao contrário;
- retire a corrente da coroa e gire o pedivela manualmente;
O que é Movimento Central
- gire os pedais manualmente e observe se no giro ele não dá tranquinhos, ou se tem que fazer alguma força para fazê-los girar. Os pedais mais baratos continuam girando depois de impulsionados, ao passo que os caros não giram livremente
Você deve, na qualidade de ciclista, conseguir avaliar o estado atual do giro livre dos eixos da sua bike. O ideal é que você vá formando a ideia desde quando a bicicleta é nova, e depois de cada revisão.
A otimização do giro livre de uma bicicleta repousa em uma série de detalhes tais como limpeza, qualidade da lubrificação, regulagem do aperto das esferas contra os cones, grau de desgaste dos rolamentos, etc.
Cubos com Rolamentos ou Esferas – qual é o melhor? Qual roda gira mais livre?
No caso dos pedais, a maioria é de uma qualidade tão ordinária que não dá nem para exigir algum desempenho além do péssimo. Como a maioria das bikes vem equipada com pedais de 20 reais e sabendo-se que um pedal de qualidade não sai por menos de 10 vezes mais, então dá para perceber que o giro livre desses componentes nunca vai ser tão livre assim e, portanto, vai drenar uma energia bárbara do ciclista em todas as situações em que a sua força deveria ser aproveitada ao máximo.
Comentários
Postar um comentário