Autor: Isaias Malta
O problema da compra da 1ª bicicleta é sempre a ignorância. O resultado é que você termina pagando muito por pouco, mesmo que seja por uma bike de magazine anunciada em oferta, paga em 12 vezes. Porque normalmente você descobre em um mês que fez a compra errada e te toca vender a novinha e comprar outra que realmente atende as suas necessidades.
Para evitar o troca-troca antecipado, alguns critérios devem ser observados até pelo leigo mais liso da paróquia! Digamos que você não more numa cidade amigavelmente plana, porque aí até uma bicicleta sem marcha nenhuma pode dar conta do recado, então vamos a uns poucos itens que devem ser observados.
1 - Quadro
O quadro é o que define tudo numa bike! Pessoas baixas ficam mais confortáveis em quadros 15, 16. Pessoas médias ficam boas com 17 e pessoas altas com 18 em diante. É recomendável que mulheres escolham um quadro feminino, muito mais confortável para a sua anatomia.
2 - Peso
Uma vez definido o quadro, é hora de escolher o tipo de material de que é feito. Aí os preços variam exponencialmente desde o aço carbono, passando pelo alumínio, até chegar aos levíssimos compostos de plástico. Naturalmente, é recomendável que uma MTB tenha o menor peso possível, mas tudo dependerá do poder de fogo do seu bolso. De qualquer forma, é melhor ter uma bicicleta pesada do que nenhuma.
3 - Aro
Só não cometa a parvoíce de entrar na onda do 29er se você tem baixa estatura, fica parecendo uma criança de 7 anos andando balouçante em cima da bicicleta do papai.
4 - Grupo
O grupo inclui componentes tais como trocadores de velocidades, câmbios traseiro e dianteiro, corrente, cassete, pedivela, manoplas, freios, etc. O importante é saber que o topo dos grupos para amadores é de 9 velocidades no cassete. No nível acima estão os grupos com 10 velocidades. Meu conselho é conversar bastante com o pessoal da bikeshop para definir um com boas relações que atendam às suas necessidades e que tenha somente 2 coroas. É uma tendência atual que simplificou as MTB, mas que exige um pouco mais de cuidado na hora da escolha do número de dentes das coroas e cassete, pois esta especificação define o perfil da MTB: estradeiro, trilheiro, asfalto, topografia amigável ou casca grossa, etc.
5 - Freios
O freio a disco hidráulico é o mais eficiente e seguro, mas se o relevo em que você vai se movimentar não é tão exigente, pode ser freio a disco mecânico. Para uso leve, dá para baratear o custo da bike optando pelos freios do tipo V-brake.
Certamente faltou falar de um monte de coisas, mas complicar demais a configuração só assusta o iniciante e o afasta do escopo buscado aqui, dele se apropriar dos critérios mínimos.
O problema da compra da 1ª bicicleta é sempre a ignorância. O resultado é que você termina pagando muito por pouco, mesmo que seja por uma bike de magazine anunciada em oferta, paga em 12 vezes. Porque normalmente você descobre em um mês que fez a compra errada e te toca vender a novinha e comprar outra que realmente atende as suas necessidades.
Para evitar o troca-troca antecipado, alguns critérios devem ser observados até pelo leigo mais liso da paróquia! Digamos que você não more numa cidade amigavelmente plana, porque aí até uma bicicleta sem marcha nenhuma pode dar conta do recado, então vamos a uns poucos itens que devem ser observados.
1 - Quadro
O quadro é o que define tudo numa bike! Pessoas baixas ficam mais confortáveis em quadros 15, 16. Pessoas médias ficam boas com 17 e pessoas altas com 18 em diante. É recomendável que mulheres escolham um quadro feminino, muito mais confortável para a sua anatomia.
2 - Peso
Uma vez definido o quadro, é hora de escolher o tipo de material de que é feito. Aí os preços variam exponencialmente desde o aço carbono, passando pelo alumínio, até chegar aos levíssimos compostos de plástico. Naturalmente, é recomendável que uma MTB tenha o menor peso possível, mas tudo dependerá do poder de fogo do seu bolso. De qualquer forma, é melhor ter uma bicicleta pesada do que nenhuma.
3 - Aro
Só não cometa a parvoíce de entrar na onda do 29er se você tem baixa estatura, fica parecendo uma criança de 7 anos andando balouçante em cima da bicicleta do papai.
4 - Grupo
O grupo inclui componentes tais como trocadores de velocidades, câmbios traseiro e dianteiro, corrente, cassete, pedivela, manoplas, freios, etc. O importante é saber que o topo dos grupos para amadores é de 9 velocidades no cassete. No nível acima estão os grupos com 10 velocidades. Meu conselho é conversar bastante com o pessoal da bikeshop para definir um com boas relações que atendam às suas necessidades e que tenha somente 2 coroas. É uma tendência atual que simplificou as MTB, mas que exige um pouco mais de cuidado na hora da escolha do número de dentes das coroas e cassete, pois esta especificação define o perfil da MTB: estradeiro, trilheiro, asfalto, topografia amigável ou casca grossa, etc.
5 - Freios
O freio a disco hidráulico é o mais eficiente e seguro, mas se o relevo em que você vai se movimentar não é tão exigente, pode ser freio a disco mecânico. Para uso leve, dá para baratear o custo da bike optando pelos freios do tipo V-brake.
Certamente faltou falar de um monte de coisas, mas complicar demais a configuração só assusta o iniciante e o afasta do escopo buscado aqui, dele se apropriar dos critérios mínimos.
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