Autor: Isaias Malta
Não posso me considerar um marinheiro de 1ª viagem no ciclismo, uma vez que desde a infância ando de bicicleta, depois tive moto por muitos anos. Mesmo assim, depois de muito tempo sem bike, a minha volta está sendo marcada por conhecimentos técnicos que não dispúnhamos antigamente.
Então, virou uma verdadeira saga a escolha do selim, a definição da sua altura, inclinação e recuo. No início do meu retorno, o meu selim ficava baixo, até que me sentia confortável com a posição, que me permitia encostar no chão com as pontas dos pés. Ao cabo de 1 mês troquei de mountain bike e continuei com o selim posicionado abaixo do padrão mínimo, cerca de 2 cm abaixo do que o bikefit realizado na loja determinara.
Devido à ânsia de aumentar o meu rendimento no pedal, ou seja, usar marchas um pouco mais pesadas e trocar menos as coroas, fui na internet pesquisar e encontrei o cálculo padrão que define a altura mínima do selim: medida do cavalo x 0,883
Cavalo = altura do chão (de pés descalços) até o meio das pernas, que você pode medir apoiando um livro ou uma prancheta na parede e prendendo-o com as pernas fechadas.
A altura do selim é tomada desde o meio do eixo do movimento central, correndo a fita métrica seguindo o mesmo ângulo do suporte do canote da bike até a borda externa do selim.
Apliquei a fórmula e deu 78 cm x 0,883 = 68,874 cm
A coisa toda melhorou muito, mas senti que poderia melhorar mais. Assim, fui aumentando a partir dessa altura mínima até chegar ao valor de 75,5 cm. Aconselho a manter anotada essa medida para reconfigurá-la no caso de manutenção, troca, ou rebaixamento do selim que pode ocorrer durante o uso.
Entretanto, quanto mais alto ficava o selim, tinha que mexer também no grau de inclinação e no recuo. Abandonei a posição clássica do selim paralelo ao chão e inclinei um pouco o nariz para frente, para liberar a pressão na zona do períneo. Para aumentar as possibilidades de mudança de posição dos ísquios, aumentei o recuo para trás perto da marcação máxima existente no trilho do selim.
O resultado das novas configurações é que parece que comprei uma bicicleta nova bem mais performática! Principalmente o meu rendimento nas subidas aumentou, digamos assim, no mínimo umas 3 ou 4 marchas. E aquelas trocações de coroas no câmbio dianteiro diminuíram consideravelmente.
E a explicação é muito simples, se você adquire a capacidade de aguentar um selim mais alto, mais precisamente no máximo (um ponto antes daquele em que para pedalar você precisa abaixar o quadril), você potencializa as suas alavancas que atuam sobre os pedais.
O tipo de calçado (se você não usa sapatilha) também influencia na força, porque a flexibilidade da sola diminui a força empregada. Para quem não usa sapatilha, existem modelos específicos de tênis para o ciclismo.
Um teste adequado para saber se a sua altura de selim está adequada é observar na pedalada a posição dos seus pés em relação ao pedal. Se a tendência natural do pé é posicionar o meio no pedal, então o selim está baixo. Quando a planta do pé se torna a posição naturalmente favorita, mesmo que você não esteja observando, então a altura do selim está ajustada.
Este é o tipo de observação impossível de ser feita por quem esteja usando sapatilhas, pois os taquinhos fixam o pé arbitrariamente na posição ideal da planta do pé, aí o piloto que recorrer a outros estratagemas.
Tão certo quanto ao pedalar, você deva manter os joelhos levemente flexionados, é que quando ficam demasiadamente flexionados, você perde bastante o efeito alavanca de cima para baixo. Por isso é importante você conferir, usando um prumo, se a ponta do seu joelho (na posição dos pedais paralelos ao chão) coincide com o eixo do pedal. Essa figura tem a ver com a otimização da alavanca que você forma necessariamente ao pedalar.
Não posso me considerar um marinheiro de 1ª viagem no ciclismo, uma vez que desde a infância ando de bicicleta, depois tive moto por muitos anos. Mesmo assim, depois de muito tempo sem bike, a minha volta está sendo marcada por conhecimentos técnicos que não dispúnhamos antigamente.
Então, virou uma verdadeira saga a escolha do selim, a definição da sua altura, inclinação e recuo. No início do meu retorno, o meu selim ficava baixo, até que me sentia confortável com a posição, que me permitia encostar no chão com as pontas dos pés. Ao cabo de 1 mês troquei de mountain bike e continuei com o selim posicionado abaixo do padrão mínimo, cerca de 2 cm abaixo do que o bikefit realizado na loja determinara.
Devido à ânsia de aumentar o meu rendimento no pedal, ou seja, usar marchas um pouco mais pesadas e trocar menos as coroas, fui na internet pesquisar e encontrei o cálculo padrão que define a altura mínima do selim: medida do cavalo x 0,883
Cavalo = altura do chão (de pés descalços) até o meio das pernas, que você pode medir apoiando um livro ou uma prancheta na parede e prendendo-o com as pernas fechadas.
A altura do selim é tomada desde o meio do eixo do movimento central, correndo a fita métrica seguindo o mesmo ângulo do suporte do canote da bike até a borda externa do selim.
Apliquei a fórmula e deu 78 cm x 0,883 = 68,874 cm
A coisa toda melhorou muito, mas senti que poderia melhorar mais. Assim, fui aumentando a partir dessa altura mínima até chegar ao valor de 75,5 cm. Aconselho a manter anotada essa medida para reconfigurá-la no caso de manutenção, troca, ou rebaixamento do selim que pode ocorrer durante o uso.
Entretanto, quanto mais alto ficava o selim, tinha que mexer também no grau de inclinação e no recuo. Abandonei a posição clássica do selim paralelo ao chão e inclinei um pouco o nariz para frente, para liberar a pressão na zona do períneo. Para aumentar as possibilidades de mudança de posição dos ísquios, aumentei o recuo para trás perto da marcação máxima existente no trilho do selim.
O resultado das novas configurações é que parece que comprei uma bicicleta nova bem mais performática! Principalmente o meu rendimento nas subidas aumentou, digamos assim, no mínimo umas 3 ou 4 marchas. E aquelas trocações de coroas no câmbio dianteiro diminuíram consideravelmente.
E a explicação é muito simples, se você adquire a capacidade de aguentar um selim mais alto, mais precisamente no máximo (um ponto antes daquele em que para pedalar você precisa abaixar o quadril), você potencializa as suas alavancas que atuam sobre os pedais.
O tipo de calçado (se você não usa sapatilha) também influencia na força, porque a flexibilidade da sola diminui a força empregada. Para quem não usa sapatilha, existem modelos específicos de tênis para o ciclismo.
Um teste adequado para saber se a sua altura de selim está adequada é observar na pedalada a posição dos seus pés em relação ao pedal. Se a tendência natural do pé é posicionar o meio no pedal, então o selim está baixo. Quando a planta do pé se torna a posição naturalmente favorita, mesmo que você não esteja observando, então a altura do selim está ajustada.
Este é o tipo de observação impossível de ser feita por quem esteja usando sapatilhas, pois os taquinhos fixam o pé arbitrariamente na posição ideal da planta do pé, aí o piloto que recorrer a outros estratagemas.
Tão certo quanto ao pedalar, você deva manter os joelhos levemente flexionados, é que quando ficam demasiadamente flexionados, você perde bastante o efeito alavanca de cima para baixo. Por isso é importante você conferir, usando um prumo, se a ponta do seu joelho (na posição dos pedais paralelos ao chão) coincide com o eixo do pedal. Essa figura tem a ver com a otimização da alavanca que você forma necessariamente ao pedalar.
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