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Mostrando postagens de outubro, 2016

Para quê serve o Bar End? (Além de se apaixonar!)

Autor: Isaias Malta Aos olhos do novato, parece ser apenas um tremendo trambolho, porém o seu uso gera viciados. Então,  resumidamente, listarei alguns motivos que justificam a adoção daqueles corninhos que aparentemente quebram a linha estética da bike. 1) Não tem jeito, o estilo reto de guidão da mountain bike, apesar de efetivo para aquilo que se propõe, é um pé no saco ergonomicamente falando. Logo, os Bar Ends suprem a falta de ergonomicidade ao aumentarem as possibilidades de posições de mãos. 2) O ângulo tradicional dos Bar Ends é quase paralelo ao chão, ligeiramente inclinado para cima. Isso facilita a posição da pedalada em pé. Agora, se você não costuma pedalar em pé, então pode testar outros ângulos. Neste caso, você pode usar o Bar End como um prolongamento do seu guidão reto. 3) O Bar End aumenta a sua força nas subidas, coisa de duas marchas. Este fator por si só justificaria a sua adoção. 4) Além de fazer às vezes de prolongador vertical do guidão, melhor...

Como é que você pode não ficar impotente sexual assim?

Autor: Isaias Malta Um urologista americano afirmou peremptoriamente que os ciclistas estão divididos em dois grupos: os que são impotentes e os que se tornarão. E a grande culpa dessa impotência generalizada corre por conta de dois instrumentos de tortura: 1 – selins duros e estreitos que esmagam impiedosamente algumas coisas sensíveis localizadas na zona do períneo, tais como o nervo pudendo, canais e vasos sanguíneos que irrigam o pênis; 2- para compensar a dormência e a dor causada pelos selins, os ciclistas apelam para as famosas bermudas com enchimento. Só que tem um problema, analise a foto acima e veja se há alguma possibilidade de o sujeito sair “vivo” sexualmente depois de inúmeras horas tendo seus órgãos sexuais espremidos no limite máximo! Só os ciclistas não sabem que os testículos, para sobreviverem em paz em com saúde, devem ser mantidos como a natureza os criou, afastados do corpo, ou seja, badalando livres e soltos para que a sua temperatura fique mantida apro...

Relação entre formato do selim e posição do ciclista

Autor: Isaias Malta Sabemos que os inúmeros modelos de selins disponíveis no mercado tentam suprir o maior leque possível de demandas dos usuários. Ciclistas de estrada, competição, recreativos, trilhas, etc, cada um com suas peculiaridades fisiológicas distintas, são desafiados diante da imensa tarefa de escolher um assento apropriado que lhe trará conforto e, se possível performance. No caso dos competidores, o inverso é verdadeiro. Uma maneira de compreender didaticamente a relação entre formato do selim e a inclinação do troco do ciclista durante a pedalada é encontrada no site do fabricante Selle Royal. Eles definem basicamente 3 inclinações: Relaxada Em bicicletas urbanas de guidão alto a posição sentado em 90º é a mais confortável. Veja como o formato do selim para esta condição não afunila para trás, geometria que não dá muito espaço para pedaladas rápidas e vigorosas. Moderada Este formato concede melhor movimentação das pernas, e consequentemente, maior inclinação ...

Manoplas originais, uma bela porcaria!

Autor: Isaias Malta Algumas centenas de quilômetros decorridas depois da aquisição da GT Zaskar Sport 27.5, nem 4 meses após, as manoplas originais começaram a escorregar loucamente nos trechos de maior tração. A foto mostrada acima (com as manoplas esgarçadas) não é da minha bike, é de uma GT qualquer anunciada na internet, que apresenta o mesmo problema das manoplas “dançarinas” devido à ausência de travas. Além do problemão óbvio causado pelo deslocamento, é bom frisar que essas manoplas não são nada ergonômicas, pois nos trechos mais trepidantes começa uma dormência nas mãos. Com o selim original não consegui dar uma volta na esquina, que já tive de trocar por sua falta de ergonomia. Não posso analisar os pedais, porque eles não acompanham a bicicleta. Dos itens tidos como os primeiros intermediários entre humano e máquina, as manoplas até que tiveram um prazo de validade grande, se você considerar 3 meses uma grande vida útil. Agora quero partir para uma manopla ergonômi...

O triângulo mágico da Mountain Bike

Autor: Isaias Malta Dificilmente um sujeito amador vai alterar a altura do guidão e tamanho do pedivela da sua bicicleta, então resta-lhe configurar da melhor maneira possível o vértice representado pela altura-inclinação-recuo do selim. Por ora, abandonemos completamente as orientações genéricas que determinam que o selim deve ficar posicionado paralelo ao chão e alinhado à mesa do guidão. Logicamente, se você segue ao pé da letra tais recomendações, não terá problemas, mas também corre o risco de não atender plenamente às exigências específicas do seu pedal. Antes, uma ligeira explanação sobre a formação do triângulo. É interessante saber que o ato de pedalar implica na formação de uma alavanca em que o pedal é o ponto final das forças vetoriais resultantes de forças aplicadas conjuntamente por pés, pernas, braços, mãos, tronco, ombros, etc. Se o princípio da alavanca é o único meio de amplificar a força, é crucial que ele seja bem aplicado enquanto pedalamos, justamente para qu...

Diários de Bici: Specialized Jynx uma bicicleta feminina vencedora!

Autor: Isaias Malta 2/10/2016: ficamos surpresos com a performance auferida no primeiro pedal de longo curso (da vida). Fizemos exatamente 42,1 Km num percurso que incluiu muitas subidas, subidas com pavimento muito irregular*, muito acostamento arruinado que parecia cratera lunar, etc. E como a minha baixinha (esposa) concluiu olimpicamente este pedal, trazendo-se sã e salva ao convívio familiar, pode-se se pode concluir que tal desempenho pode ser creditado a novíssima bicicleta feminina Specialized modelo Jynx Sport 650b Women’s quadro S, que conferiu asas à imaginação! Agora, a patroa tem duas bikes, uma elétrica para o commuting do dia-a-dia, idas à cidade, à universidade, e outra para os pedais de longo percurso. Já de olho numa rotinha de 100 Km? Por que não? * devido à extrema trepidação causada pelo pavimento reservado aos romeiros, resolvemos voltar num percurso que incluiu vários quilômetros de BR, essa sim, uma verdadeira peregrinação pelo inferno! Graças à leniência do p...